27/05/2011
ECA sofre gol no final e permite empate da Cantareira pelo NDU
Se antes da partida o empate poderia ser considerado um bom resultado, não foi bem assim que o time de futsal da ECA-USP deixou a quadra na noite da última quinta-feira. Diante de uma Cantareira que jogava em casa, a esquadra ecana empatou por 4 a 4 e não saiu nem um pouco contente. Isso porque o time vencia a peleja e o último gol dos anfitriões veio faltando somente quatro segundos para o fim da partida.
Diante de um time rabisqueiro, a ECA entrou em quadra com a proposta de marcar baixo e sair em contra-ataques. A estratégia deu certo no primeiro tempo e, após tomar muitas boladas, os ecanos saíram em velocidade para a Cantareira desprevenida e abriram o placar com Rafael "Coloca meu gol aqui no blog também" Nakamura aparecendo bem no segundo pau.
“Eu sabia que os caras eram desorganizados lá atrás e que a gente só precisava de paciência para fazer os gols”, disse o técnico Thiago Badari. “Ainda bem que teve esse jogo hoje e que ninguém ficou na Quinta & Breja. Se fosse ontem, seria Quarta & Breja e estaríamos todos de ressaca”, completou Rafael “Filósofo e Jogador” Bichara.
Os donos da casa não se abalaram e continuaram martelando o time aurirroxo. Veio a segunda etapa e a situação se manteve: Cantareira no ataque e a ECA se segurando. Aos cinco minutos de jogo o goleiro Pedrão já pedia o fim da partida. Mas, em novo contragolpe certeiro, e Iuquim "Artilheiro do Amor" Netto saiu na cara do gol e ampliou: 2 a 0.
A euforia tomou conta dos ecanos, que definitivamente não esperavam o que estava por vir. Após jogada pela ala esquerda, Freakin’ Finazzi tentou cortar um ataque rival com um carrinho e cometeu pênalti, convertido pela Cantareira. “Não foi nada! Eu só escorreguei no cara para evitar o chute e ele se jogou. É palhaçada!!”, criticou Finazzi.
No lance seguinte, um jogador qualquer da equipe rabisqueira apareceu livre na cara do gol e empatou. Pouco depois, novo contra-ataque do time da casa e veio a virada. O professor Badari pediu tempo na hora e tratou de dar um esporro em seus comandados. “Vocês querem me f***? Faz a p*** da proposta que a gente tinha combinado, c***”, disse o treinador.
O chacoalhão deu certo e a ECA voltou para quadra mais ligada. Marcando melhor, o time se aproveitou de dois vacilos da Cantareira, para, primeiro com o Filósofo e depois o Artilheiro do Amor, e virou o placar a favor da esquadra ecana: 4 a 3.
Mas, mais uma vez, a falta de malandragem foi fatal para os aurirroxos. “O Miltinho me disse que faltavam menos de dois minutos, mas eu esqueci de avisar pro resto do time”, lamentou-se Pedrão.
Depois de segurar pressão, goleiro-linha e até os árbitros que favoreciam a Cantareira, veio o pior. Restando somente cinco segundos para o apito final e com um lateral a favor, a ECA perdeu a bola e conseguiu tomar um contra-ataque em seu próprio campo de defesa. Os caras saíram na cara gol e, com uma jogadinha simples de segundo pau, os anfitriões decretaram números finais à partida.
"Pelamordideus. Tava na cara que ia dar merda. Os caras começaram a pressionar a nossa saída e vocês começaram a peidar. Acho que vou ter que voltar mais cedo do que pensava", comentou Ricardo Tajima, que passou o jogo ao lado da quadra distribuindo cornetadas.
Com o empate, a ECA ainda não assegurou sua classificação para as oitavas de final do NDU. Para isso, precisa derrotar a ESPM às 18h40 do próximo sábado. No entanto, a vaga pode vir antes, caso a Cantareira derrote o Insper.
Nota triste 1
Mais uma vez Carlitos Testa se destacou por um papelzinho. Mal entrou em quadra e no seu segundo lance, ao perder uma bola no ataque, chutou grosseiramente a bola em direção a grade, para a alegria da torcida da Cantareira que lotava o ginário. O momento constrangedor lhe rendeu o cartão amarelo. Ao fim da partida o atleta se lamentou. "Eu sempre faço isso e não aprendo. É impressionante. Acho que me queimei com o Badari. Tanto que nem fui aproveitado no restante do jogo", afirmou o mito.
Nota triste 2
A partida entre ECA e Cantareira foi marcada pela ausência de Thiago “A Estrela” Rigon. “O professor me liberou”, disse o atleta na véspera do duelo. No entanto, a reportagem do blog apurou que Rigon passou a noite na Quinta & Breja com seus novos colegas da Poli. Questionado, o craque das pernas tortas escondeu o rosto e não quis comentar.
25/05/2011
De joelheira, Tajima volta aos treinos e mostra confiança na recuperação
No treino dessa terça-feira, 24/05, Ricardo Tajima pisou pela primeira vez em quadras ecanas após a grave contusão sofrida na estreia da Copa USP. Usando uma joelheira emprestada, o ala nipônico fez exercícios leves com bola e disse não ter sentido dores no joelho. Mesmo com os ligamentos rompidos, o atleta conseguiu executar passes e dribles com mudanças de direção não tão bruscas.
Desafiando a medicina ocidental ao recusar a cirurgia de reconstituição, o jogador acredita que seja possível se tornar o primeiro atleta de alto nível a participar de uma competição sem ter nenhuma estabilidade no joelho. “Pelamordideus. Os caras queriam que eu parasse de jogar por 9 meses. Cheguei lá e conversei com os médicos. Dei o meu jeito e vou jogar”, declarou o gordolinha sumido do rolê.
Sua presença no treino causou espanto no técnico Thiago Badari. “Olha, eu nunca vi algo assim. A dedicação do menino é impressionante”, destacou. Para a atleta da Futxeca Taís Mayumi, que esteve presente no treino para cornetar e cobrar a TAU, Tajima é um modelo a ser seguido. “Cheguei pra ele e disse o quanto a Futxeca tem admiração pela luta e pela superação que ele vem demonstrando. É um grande exemplo pra todas nós. Principalmente para a Marinete Chinelinho”, cutucou a jogadora.
Após o trabalho de quadra, Ricardo seguiu imediatamente para o Reffis, onde se juntou a Johnny Love para continuar o tratamento intensivo até o JUCA 2011 com o Dr. José Sanchez.
Uma rabiscada a menos
24/05/2011
Johnny Love garante: “Estarei bem a tempo de brilhar em quadra no JUCA”
“Estive no Reffis hoje pela manhã e conversei com o Dr. Sanchez e com toda a equipe de fisioterapeutas da Familia. Meu caso é simples, não é preciso cirurgia como foi informado por parte dessa imprensa que quer tumultuar o ambiente da equipe. Acho que tem o dedo de Carlitos Testa nessa confusão”, destacou o Mago ecano em clara referência ao ex-mito Felipe Priante que estaria tentando por baixo dos panos garantir sua vaga no time que parte rumo ao bi no JUCA 2011, já que apenas um ex-aluno poderá ir para o jogo.
Ainda segundo o autor do gol do título em 2010, as sessões de fisioterapia serão leves e ao lado da casa da Mamá, o que facilitará muito a sua recuperação. “Estarei bem a tempo de brilhar em quadra no JUCA. E ainda preparei um boné especial para descontrair o grupo no alojas. O rolê vai ser solto”.
O único momento da entrevista em que o sambista, dançarino, modelo e atriz pareceu desconfortável foi quando perguntado sobre uma possível balada que ele teria sido visto ao lado dos jogadores Pira Love, Nakamura, Finazzi, Thiaguinho, Miltinho, Neymar e Dentinho. “Isso não aconteceu. Vocês sabem da minha seriedade e do meu foco na recuperação”, garantiu.
18/05/2011
Contrariando rumores, Futxeca não nega interesse em parceria com Família Futsal
Há tempos o clube futxecano vem planejando uma expansão de suas atividades. A proposta feita pela Família Futsal veio a calhar. Na noite de sábado (14) as duas diretorias se reuniram para debater uma possível parceria, porém nada ainda foi formalizado. O que se pode dizer com certeza é que todos parecem estar empolgados com a aproximação. Marinete, capitã da Futxeca comentou, “a família estava precisando mesmo se integrar, trocar experiências..”. “As novas contratações ainda não aprenderam a arte do rabisco, mas precisam aprender rápido, para podermos passar o bastão”, completou Maurinha Treze fazendo alusão a sua já definida aposentadoria e provável venda do passe da Isa Rabisquinho.
Entretanto, a expansão não é a única preocupação do time. Com a subida para a 1ª divisão, as disputas ficaram mais difíceis e os treinos mais intensos, a recém contratação do auxiliar Vitor Augusto Tchatchatchá, de um time espanhol, contribuiu para o trabalho. “O Renam era bom e a tempos vinha sendo observado pela Adidas, quem pôde pagar mais, levou....”, “no começo foi difícil achar alguém a altura que o substituisse, mas felizmente achamos o nosso querido espanhol”, afirmaram Tais e Ju, a duplinha oriental, carinhosamente .
Quanto ao técnico Thiba, que já comanda a equipe a quase 2 anos, os elogios à evolução do grupo são frequentes, porém especulações sobre sua vida noturna geram algumas polêmicas. A diretoria parece não se importar “quando ele entrou, já sabíamos como ele trabalhava dentro e fora das quadras, isso nunca foi um problema, muito pelo contrário, seu lado solto ajuda na adaptação das atletas”, comentou Leka numa entrevista para a revista “Futsal e os Astros”.
No mais, as novas atletas já estão se envolvendo com a rotina do time e também demonstraram gostar da integração, “eu era muito tímida e não era valorizada, a Futxeca me acolheu e hoje estou melhorando muito. Graças a ela também encontrei o amor”, disse Luana, fazendo referência ao seu rápido desenvolvimento dentro e fora das quadras. As outras novatas tiveram folga para rever a família e não puderam dar entrevista.