Depois de uma boa temporada em 2007 (a primeira sob o comando de Thiba), em 2008 a ECA precisava se afirmar e se firmar como time competitivo. Os títulos não vieram, mas o esquadrão auri-roxo teve gratas surpresas e fecha o ano focado na busca de títulos em 2009.
Com as saídas de Johny Love (para o futsal espanhol) e Paulinho (para o futsal francês), além da aposentadoria de Pauleta e Félix, o elenco ecano começou 2008 bem reduzido. O técnico Thiba já planejava trabalhar com um elenco reduzido a 10 ou 12 jogadores quando recebou uma série de gratas surpresas da diretoria da ECA.
O então presidente Vinícius Maluquinho não só apresentou reforços de peso, mas também conseguiu negociar a volta de alguns atletas que já haviam passado pelo time e estavam sem clube. “Precisava fazer alguma coisa para manter a equipe com um elenco forte”, afirmou Maluquinho. Da lista dos que voltaram para o elenco auri-roxo estaõ o pivô Renan Babi, o goleiro Tiago Ribas, e dos velozes alas Rafa e Fernando Watanabe.
Mas a diretoria não parou por aí. Contando com bons olheiros nas categorias de base do futsal paulista, a ECA acertou a contratação de duas promessas do interior: Léo Alemão (que veio de Botucatu) e Rafael Nakamura (vindo de Suzano). Além deles, também desembarcaram no “pacotão 2008” o desenvolto ala Iuquim Netto, o rabisqueiro Décio e o pivô Edgard, que não se adaptou e acabou deixando o time depois do Bichusp.
Com todos esses reforços não seria nenhuma surpresa que a equipe obtivesse um bom resultado no Bichusp. E foi exatamente o que acabou acontecendo. Depois de algumas duras partidas (e outras nem tanto), a ECA chegou bem nas semifinais, quando acabou sendo derrotada pela FEA (recheada de ex-alunos e que acabou se sagrando campeã). Mesmo assim, os garotos ecanos conseguiram um inédito terceiro lugar para o futsal no Bichusp.
Terceiro lugar que pareceu perseguir a ECA em todo o primeiro semestre. Além do Bichusp, os leões de Judá também terminaram com o bronze na Copa USP e no JUCA. “Terminar todas as cometições na terceira colocação mostrou que a equipe conseguiu uma Constancia. Agora só falta acertar alguns detalhes para que esses bronzes virem ouro”, afirmou Thiba. Apesar da mesma colocação, o resultado final da ECA no JUCA e na Copa USP tiverem gostos diferentes.
Depois de, na Copa USP, cair no grupo considerado o mais fácil, a ECA viajou para o JUCA em Guará otimista e tranqüila, já que estava com a classificação para as semifinais to torneio uspiano garantida. Com uma vitória sem sustos contra a PUC-SP, o esquadrão auri-roxo teria que enfrentar pelas semifinais do torneio o Mackenzie, algozes em 2007.
Mais uma vez a ECA fez uma ótima partida e poderia ter vencido, mas amargou uma nova derrota com direito a pressão no Mack nos minutos finais, com direito a bolas na trave a goleiro-linha. Mas não foi dessa vez. Como já diria o filósofo: “fica a lição para 2009”.
O jogo do bronze
Só que a derrota no JUCA não veio sozinha. Nas semifinais da Copa USP mais uma vez a ECA fez uma boa partida e mais uma vez acabou sucumbindo frente à EEFE, um forte rival que era o favorito nas bancas de aposta. Mas o resultado negativo não decretou um fim modorrento ao semestre ecano. Ainda restava à equipe auri-roxa a disputa do bronze contra a Odonto (que havia vencido a ECA na fase de grupos).
Além do forte adversário, os leões de Judá teriam que superar uma série de desfalques na partida que iria definir o terceiro colocado na Copa USP. “Depois de ficar quase um mês sem treinar e de ir apenas nos dois último treinos, fui para o jogo pensando em ficar apenas no banco”, declarou o ala-pivô TesTa . Mas a lista de ausências era grande: Tato, Miltinho, Thiaguinho, Renan e Amy Tajima. “Com isso (as ausências) acabei entrando de titular e joguei quase o jogo todo”, lembrou TesTa. Outro que aproveitou as ausências foi o pivô Finazzi, que fez sua estréia pela ECA.
A partida foi tensa e a Odonto saiu na frente e fez um primeiro tempo melhor que a ECA. Mas na segunda etapa o esquadrão auri-roxo foi melhor e arrumou um empate após uma cobrança de lateral rápida e marota. Com o empate a decisão acabou sendo feia nas disputas de penalidades.
Começando bem, a ECA acertou as duas primeiras com Alemão e Rafa, abrindo 2x1. Mas Naka desperdiçou sua cobrança e deixou que voltasse à igualdade. Fernando acertou a quarta cobrança ecana e, com o erro do jogador da Odonto bastava que Finazzi fizesse para assegurar o bronze. Finazzi perdeu!
Nas cobranças alternadas a Odonto acertou a primeira e deixou nos pés de TesTa a sobrevivência ecana na disputa. “Tememos pelo pior quando vimos ele (TesTa) se encaminhando para a cobrança. Ele tinha feito uma boa partida e não seria justo perder o pênalti decisivo”, afirmaram as torcedoras Lilia e Carol B. Contestando seu histórico de pênaltis perdidos, o camisa 20 converteu e deixou a ECA viva.
Foi aí que a estrela de Gabi Malerba brilhou de vez. O arqueiro, que já havia feito duas defesas nos pênaltis, contou com o erro do goleiro reserva da Odonto e caminhou confiante para a sua cobrança. Malerba converteu e assegurou o bronze.
Com as saídas de Johny Love (para o futsal espanhol) e Paulinho (para o futsal francês), além da aposentadoria de Pauleta e Félix, o elenco ecano começou 2008 bem reduzido. O técnico Thiba já planejava trabalhar com um elenco reduzido a 10 ou 12 jogadores quando recebou uma série de gratas surpresas da diretoria da ECA.
O então presidente Vinícius Maluquinho não só apresentou reforços de peso, mas também conseguiu negociar a volta de alguns atletas que já haviam passado pelo time e estavam sem clube. “Precisava fazer alguma coisa para manter a equipe com um elenco forte”, afirmou Maluquinho. Da lista dos que voltaram para o elenco auri-roxo estaõ o pivô Renan Babi, o goleiro Tiago Ribas, e dos velozes alas Rafa e Fernando Watanabe.
Mas a diretoria não parou por aí. Contando com bons olheiros nas categorias de base do futsal paulista, a ECA acertou a contratação de duas promessas do interior: Léo Alemão (que veio de Botucatu) e Rafael Nakamura (vindo de Suzano). Além deles, também desembarcaram no “pacotão 2008” o desenvolto ala Iuquim Netto, o rabisqueiro Décio e o pivô Edgard, que não se adaptou e acabou deixando o time depois do Bichusp.
Com todos esses reforços não seria nenhuma surpresa que a equipe obtivesse um bom resultado no Bichusp. E foi exatamente o que acabou acontecendo. Depois de algumas duras partidas (e outras nem tanto), a ECA chegou bem nas semifinais, quando acabou sendo derrotada pela FEA (recheada de ex-alunos e que acabou se sagrando campeã). Mesmo assim, os garotos ecanos conseguiram um inédito terceiro lugar para o futsal no Bichusp.
Terceiro lugar que pareceu perseguir a ECA em todo o primeiro semestre. Além do Bichusp, os leões de Judá também terminaram com o bronze na Copa USP e no JUCA. “Terminar todas as cometições na terceira colocação mostrou que a equipe conseguiu uma Constancia. Agora só falta acertar alguns detalhes para que esses bronzes virem ouro”, afirmou Thiba. Apesar da mesma colocação, o resultado final da ECA no JUCA e na Copa USP tiverem gostos diferentes.
Depois de, na Copa USP, cair no grupo considerado o mais fácil, a ECA viajou para o JUCA em Guará otimista e tranqüila, já que estava com a classificação para as semifinais to torneio uspiano garantida. Com uma vitória sem sustos contra a PUC-SP, o esquadrão auri-roxo teria que enfrentar pelas semifinais do torneio o Mackenzie, algozes em 2007.
Mais uma vez a ECA fez uma ótima partida e poderia ter vencido, mas amargou uma nova derrota com direito a pressão no Mack nos minutos finais, com direito a bolas na trave a goleiro-linha. Mas não foi dessa vez. Como já diria o filósofo: “fica a lição para 2009”.
O jogo do bronze
Só que a derrota no JUCA não veio sozinha. Nas semifinais da Copa USP mais uma vez a ECA fez uma boa partida e mais uma vez acabou sucumbindo frente à EEFE, um forte rival que era o favorito nas bancas de aposta. Mas o resultado negativo não decretou um fim modorrento ao semestre ecano. Ainda restava à equipe auri-roxa a disputa do bronze contra a Odonto (que havia vencido a ECA na fase de grupos).
Além do forte adversário, os leões de Judá teriam que superar uma série de desfalques na partida que iria definir o terceiro colocado na Copa USP. “Depois de ficar quase um mês sem treinar e de ir apenas nos dois último treinos, fui para o jogo pensando em ficar apenas no banco”, declarou o ala-pivô TesTa . Mas a lista de ausências era grande: Tato, Miltinho, Thiaguinho, Renan e Amy Tajima. “Com isso (as ausências) acabei entrando de titular e joguei quase o jogo todo”, lembrou TesTa. Outro que aproveitou as ausências foi o pivô Finazzi, que fez sua estréia pela ECA.
A partida foi tensa e a Odonto saiu na frente e fez um primeiro tempo melhor que a ECA. Mas na segunda etapa o esquadrão auri-roxo foi melhor e arrumou um empate após uma cobrança de lateral rápida e marota. Com o empate a decisão acabou sendo feia nas disputas de penalidades.
Começando bem, a ECA acertou as duas primeiras com Alemão e Rafa, abrindo 2x1. Mas Naka desperdiçou sua cobrança e deixou que voltasse à igualdade. Fernando acertou a quarta cobrança ecana e, com o erro do jogador da Odonto bastava que Finazzi fizesse para assegurar o bronze. Finazzi perdeu!
Nas cobranças alternadas a Odonto acertou a primeira e deixou nos pés de TesTa a sobrevivência ecana na disputa. “Tememos pelo pior quando vimos ele (TesTa) se encaminhando para a cobrança. Ele tinha feito uma boa partida e não seria justo perder o pênalti decisivo”, afirmaram as torcedoras Lilia e Carol B. Contestando seu histórico de pênaltis perdidos, o camisa 20 converteu e deixou a ECA viva.
Foi aí que a estrela de Gabi Malerba brilhou de vez. O arqueiro, que já havia feito duas defesas nos pênaltis, contou com o erro do goleiro reserva da Odonto e caminhou confiante para a sua cobrança. Malerba converteu e assegurou o bronze.
O segundo semestre
Conhecido por ser uma época mais várzea, o segundo semestre começou depois de três semanas de descanso para que os atletas pudessem se recuperar de suas lesões. Mas o técnico Thiba não queria moleza. “Temos competições importantes e não podemos vacilar. Quero o time treinando forte desde o começo de agosto”, afirmou veementemente.
Porém Thiba teve seus planos frustrados e a equipe só foi voltar efetivamente aos treinos em meados de setembro. Isso sem falar que nem todos voltaram de férias. Alemão trocou as noites de treinos pela Jr. e pelos cursos de informática. Já Fernando teve que ficar afastado das quadras por causa de uma lesão no joelho.
Se uns somem, outros aparecem. Foi o caso da dupla de nome estranho Iuquim e Dier, que começaram a treinar efetivamente e não de vez em quando (como no primeiro semestre). E foram estes dois os principais responsáveis pela união do grupo não só dentro de quadra, mas fora dela. Dier mostrou-se diferenciado nas piadas e se soltou na viagem para o Rio. Iuquim se mostrou extrovertido e agregador, justificando a alcunha de “amigo da garotada”. – leia mais em Fora das Quadras
Mesmo com os “reforços” a demora para que os treinos engrenassem teve efeitos claros. Na estréia nos Jogos da Liga, a equipe não rendeu o esperado e saiu de quadra com um magro 1 a 1. Isso sem contra que saiu perdendo e teve que correr atrás do empate. Contra a Vet, no segundo jogo, mais uma vez o placar não foi o esperado e a ECA conheceu sua primeira derrota no semestre.
Apesar da má performance nos Jogos da Liga, o segundo semestre ecano não foi jogado no lixo pois a equipe vinha se destacando no JUP. Com a eliminação definitiva nos JL, a ECA focou suas forças no JUP e acabou fazendo bonito. Terminou a competição, que agrupou as principais equipes do futsal universitário paulistano, entre as oito primeiras, perdendo para a Engenharia Mackenzie nas quartas. A campanha auri-roxa contou com vitórias importantes, como a contra a Paulista de Medicina, atual campeã do Intermed.
Empolgada com as boas atuações no JUP, a ECA foi para o BIFE tentando recuperar o título perdido em 2007. Só que, mais uma vez, acabou derrotada pelo IME na final e voltou com a prata. Mas a derrota não abateu a equipe, que tem certeza que em 2009 diers melhores virão!
Conhecido por ser uma época mais várzea, o segundo semestre começou depois de três semanas de descanso para que os atletas pudessem se recuperar de suas lesões. Mas o técnico Thiba não queria moleza. “Temos competições importantes e não podemos vacilar. Quero o time treinando forte desde o começo de agosto”, afirmou veementemente.
Porém Thiba teve seus planos frustrados e a equipe só foi voltar efetivamente aos treinos em meados de setembro. Isso sem falar que nem todos voltaram de férias. Alemão trocou as noites de treinos pela Jr. e pelos cursos de informática. Já Fernando teve que ficar afastado das quadras por causa de uma lesão no joelho.
Se uns somem, outros aparecem. Foi o caso da dupla de nome estranho Iuquim e Dier, que começaram a treinar efetivamente e não de vez em quando (como no primeiro semestre). E foram estes dois os principais responsáveis pela união do grupo não só dentro de quadra, mas fora dela. Dier mostrou-se diferenciado nas piadas e se soltou na viagem para o Rio. Iuquim se mostrou extrovertido e agregador, justificando a alcunha de “amigo da garotada”. – leia mais em Fora das Quadras
Mesmo com os “reforços” a demora para que os treinos engrenassem teve efeitos claros. Na estréia nos Jogos da Liga, a equipe não rendeu o esperado e saiu de quadra com um magro 1 a 1. Isso sem contra que saiu perdendo e teve que correr atrás do empate. Contra a Vet, no segundo jogo, mais uma vez o placar não foi o esperado e a ECA conheceu sua primeira derrota no semestre.
Apesar da má performance nos Jogos da Liga, o segundo semestre ecano não foi jogado no lixo pois a equipe vinha se destacando no JUP. Com a eliminação definitiva nos JL, a ECA focou suas forças no JUP e acabou fazendo bonito. Terminou a competição, que agrupou as principais equipes do futsal universitário paulistano, entre as oito primeiras, perdendo para a Engenharia Mackenzie nas quartas. A campanha auri-roxa contou com vitórias importantes, como a contra a Paulista de Medicina, atual campeã do Intermed.
Empolgada com as boas atuações no JUP, a ECA foi para o BIFE tentando recuperar o título perdido em 2007. Só que, mais uma vez, acabou derrotada pelo IME na final e voltou com a prata. Mas a derrota não abateu a equipe, que tem certeza que em 2009 diers melhores virão!
Ótima retrospectiva, só perde para a do Malerba. Mas só gostaria de ressaltar algumas coisas. O terceiro lugar não foi inédito, apesar de bastate valorizado. Em 2002, quando a ECA recebeu Tato Carbonaro, Jardel, Fumaiz, André Cicinho e outros destaques, também levamos o bronze. Coincidência ou não, também perdemos para uma FEA recheada de ex-alunos e que foi campeã naquele ano. Também gostaria de lembrar a repatriação do ex-atleta em atividade Tato Carbonaro, que voltou para se aposentar com a Família Futsal.
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